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Território e Subjetividade: Experiências em uma Associação Cultural na Periferia da Cidade de São Paulo

Atualizado: 22 de ago.

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Resumo: Este trabalho teve como objetivo investigar, a partir da percepção dos participantes, como o território periférico onde o Bloco do Beco está localizado influencia a subjetividade dos indivíduos, analisando de que forma as práticas promovidas pela associação cultural impactam a construção de identidades e a vida cotidiana. O Bloco do Beco é uma organização comunitária no Jardim Ibirapuera, São Paulo, que desenvolve atividades culturais, educativas e sociais com foco na valorização do território e no fortalecimento dos vínculos comunitários. A pesquisa, de natureza qualitativa, contou com entrevistas semiestruturadas realizadas com três participantes que atuam ativamente nas atividades da associação. A análise temática identificou quatro núcleos principais: pertencimento ao território, mudanças na infraestrutura local, o Bloco do Beco como agente de transformação comunitária e transformações subjetivas geradas pela participação nas ações culturais. Os resultados evidenciam que o território transcende sua dimensão física, sendo vivido como espaço simbólico e afetivo, onde memórias, vínculos e afetos se entrelaçam, favorecendo a produção de subjetividades singulares e estratégias de resistência. O estudo contribui para o campo da Psicologia ao destacar a importância das práticas culturais comunitárias na construção da subjetividade, fortalecendo a cidadania e as redes de apoio nos contextos periféricos.


Palavras-chave: Território; Subjetividade; Periferia; Pertencimento; Práticas comunitárias.


Clique abaixo para fazer o download da pesquisa na íntegra



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