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Resumo Executivo:

A pesquisa "Escuta Qualificada de Profissionais da Assistência Social" foi realizada pelo Observatório Ibira30, uma iniciativa do Bloco do Beco, com o apoio institucional da Fundação Julita. O estudo, que se concentra no território do Jardim Ibirapuera, na zona sul de São Paulo, teve como principal objetivo dar voz e reconhecer os trabalhadores que atuam nos serviços de ponta da Assistência Social. O propósito é compreender as condições de trabalho, os desafios cotidianos e as potências de quem atua diretamente na rede de proteção social do bairro. O estudo baseou-se em uma amostra de 21 entrevistas, abrangendo diversos profissionais (incluindo assistentes sociais, psicólogos e educadores) de três serviços de referência no território: o Centro de Defesa e Convivência da Mulher (CDCM Casa Sophia), o CCA Julita e o SASF São Luiz II. Os dados levantados e a estrutura do relatório apontam para um cenário de trabalho que, embora seja essencialmente técnico, político e afetivo, recai majoritariamente sobre mulheres e carece de reconhecimento e suporte. O documento destaca o impacto da sobrecarga e da dupla jornada (cuidar de outras famílias no trabalho e das suas em casa) como um dos eixos centrais que orientam a seção de Saúde Mental, Trabalho e Condições de Vida. A pesquisa conclui que, ao dar voz à periferia, os achados reforçam a urgência de valorizar e proteger os profissionais que sustentam a política de Assistência Social.


Referência

OBSERVATÓRIO IBIRA30 – BLOCO DO BECO – FUNDAÇÃO JULITA. Pesquisa Escuta Qualificada de Profissionais da Assistência Social. São Paulo: Observatório Ibira30, 2025.


Ficha Técnica

 

Publicação: 2025

Realização: Observatório Ibira30 - Bloco do Beco / Fundação Julita / Ministério dos Direitos Humanos

Apoio: FGV-SP e PUC-SP


Clique abaixo para fazer o download da pesquisa na íntegra



 
 
 
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23/07/2025


Em entrevista publicada pelo canal Farol Brasil no YouTube, Allan Anjos, coordenador, comenta os resultados da pesquisa realizada pelo Observatório Ibira 30 e pela Universidade Federal do ABC sobre a distribuição de recursos da Lei Rouanet no Brasil. O estudo revela que regiões como o Sudeste concentram grande parte dos investimentos culturais, enquanto Norte e Nordeste recebem percentuais significativamente menores.


Na conversa, Allan destaca como esses dados reforçam as desigualdades no acesso ao financiamento cultural e aponta a importância de políticas públicas mais equilibradas que valorizem iniciativas periféricas e regionais.



 
 
 
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Eduardo Moura

23/07/2025 00h01


Pinheiros oferece muito mais do que quarentões de gorro amarelo e cafeterias vendendo matcha latte. O bairro paulistano hoje nos fornece um retrato da concentração dos recursos da Lei Rouanet no Brasil — ele captou mais recursos via Lei Rouanet do que as regiões Norte e Nordeste juntas de 2014 a 2023.


O recorte foi feito por uma pesquisa publicada nesta quarta-feira (23), feita pelo Observatório Ibira 30 e pela Universidade Federal do ABC. O observatório é ligado ao Bloco do Beco, associação cultural periférica que atua na zona sul da capital paulista, no Jardim Ibirapuera.



 
 
 
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